É um Edifício adaptado a partir de uma antiga Escola Primária que serve de ponto de pernoita para quem quer conhecer o interior do concelho de Loulé.
Características:
Localização:
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Um pouco sobre o Malhão:
A aldeia do Malhão está situada a 537 metros de altitude entre a ribeira do Arade e a ribeira do Vascanito, encontra-se numa região com montes altos e declives acentuados. O solo é esquelético formando complexos xisto-graváuquios. Quando subimos o monte do Malhão encontramos taludes de cor acastanhada, mas quando nos dirigimos para a ponte que separa o Algarve administrativo do Alentejo encontramos umas elevações mais ou menos acentuadas sendo o monte do MU (578 m) o mais elevado, este monte dava nome ao maciço actualmente conhecido por Serra do Caldeirão.
Em termos hidrográficos a Oeste podemos encontrar a ribeira do Arade e para norte em direcção ao Alentejo a ribeira do Vascanito que separa as duas regiões.
A nível climatérico esta região é de contrastares abruptos, Invernos frios e chuvosos que tornam a paisagem verde e Verões muito secos.
A paisagem natural é um enorme potencial desta região. Do alto do Malhão podemos observar o Barlavento Algarvio, Cabo de Sagres e a serra de Monchique, para Este conseguimos observar o serro dos negros de Salir, Querença e a zona de Cachopo Concelho de Tavira, para norte e noroeste podemos ver os maciços de Almodôvar.
Na actualidade a região é caracterizada pôr um desnível populacional, entre a aldeia do Malhão e o sítio do Malhanito existem sensivelmente vinte e quatro fogos populacionais sendo a população aproximadamente de oitenta habitantes.
Do passado ficaram as veredas das bestas memória dos caminhos dos almocreves, moinhos de vento e fontes de água de boa qualidade (Moita Redonda).
A população ocupa-se essencialmente da extracção da cortiça, medronho e lenha.
Um pouco sobre a Fauna e Flora da Serra do Caldeirão:
Fauna
A fauna seria constituída essencialmente pela lontra (Lutra lutra), pelo lobo-ibérico, lince-ibérico, saramugo, sapo-parteiro-ibérico, águia-de-bonneli, águia-imperial-ibérica, cegonha-negra, abetarda, veado, javali, coelho, lebre, gineta, bufo-real, entre outras. O lobo-ibérico desapareceu em meados do século XX, bem como a águia-imperial-ibérica. O lince-ibérico pensa-se que desapareceu nos finais do século passado; quanto à cegonha-negra, nidificava nas fragas da Foupana e do Vascão, mas de momento já não o faz. A abetarda surgia nas estepes planálticas do Nordeste, e a águia-de-bonneli nidifica de momento em alguns pontos da serra.
Flora
A vegetação natural é influenciada pelas variações climáticas. Nas regiões mais ocidentais da serra predominaria o sobreiro (Quercus suber), associado ao carvalho-cerquinho (Quercus faginea)e ao medronheiro. Nas vertentes próximas do Vale do Guadiana predominaria a azinheira (Quercus ilex) associada ao sobreiro, que nestas regiões surgiria nas vertentes úmbrias próximas dos barrancos (linhas de água), à aroeira e à palmeira anã.