O Festival de Jazz de Loulé estará de volta já nos próximos dias 26, 27 e 28 de Julho com uma programação 100% nacional, trazendo nomes consagrados e talentos emergentes do panorama jazzístico nacional. Pelo segundo ano consecutivo o Festival de Jazz de Loulé conta com a preciosa colaboração de Mário Laginha, enquanto director artístico, uma parceria que a Casa da Cultura de Loulé muito preza e que muitos bons frutos já gerou no passado.
Este que será o ano em que o Festival atingirá a maioridade, celebrando 18 anos de existência, é claramente também um ano de transição e de adaptação à tão anunciada crise financeira. No entanto a Casa da Cultura de Loulé quer dar provas que não temos crise de vontades, nem crise de esforços e muito menos crise de talentos e de cultura. Continuamos com a nossa motivação intacta e determinada, a apresentar um Festival de Jazz repleto de qualidade!
Em 2012, o Festival irá decorrer no Cine-Teatro Louletano pelas 22h dos dias 26, 27 e 28 de Julho.
26 Julho 22h
WAKAMONO
João Capinha – saxofones
Luís Figueiredo – piano
António Quintino – contrabaixo
Joel Silva – bateria
27 Julho 22h
THE MINGUS PROJECT
Dan Hewson – trombone
Ricardo Toscano – saxofone alto
Victor Zamora – piano
Nelson Cascais – contrabaixo
Vasco Furtado – bateria
28 Julho 22h
MOTOR – ANDRÉ FERNANDES
Guitarra - André Fernandes
Piano/Rhodes - Óscar Graça
Contrabaixo - Demian Cabaud
Bateria - Marcos Cavaleiro
Saxofone - Zé Pedro Coelho (convidado)
Trompete - Susana Santos Silva (convidado)
WAKAMONO
WAKAMONO é um quarteto formado especialmente para se apresentar na edição de 2012 do Festival de Jazz de Loulé. A convite do pianista Mário Laginha (director artístico do festival), juntaram-se alguns dos nomes mais visíveis de uma nova geração de músicos de jazz portugueses. A lógica deste projecto é colaborativa e não tem nenhum líder propriamente dito. O repertório inclui composições originais dos quatro músicos.
Luís Figueiredo
THE MINGUS PROJECT
Quando, há vinte anos atrás, coloquei o vinyl no gira-discos e pela primeira vez escutei o tema Pithecanthropus Erectus algo em mim mudou.
Estava ali uma coisa diferente de tudo o que já ouvira, com uma energia, uma intensidade e sonoridade tão particulares que… agarrou-me definitivamente e decidi que seria contrabaixista de Jazz.
Considero Charles Mingus um dos mais importantes músicos norte americanos do século XX, uma figura incontornável do jazz que, mais do que um excelente contrabaixista foi, inegavelmente, um genial compositor.
A sua extensa obra, criada ao longo de quase seis décadas, fortemente enraizada no Blues e no Gospel, no jazz de Ellington, Bird e Monk, influenciada pela música de Schoenberg e Stravinsky, foi frequentemente veículo de protesto contra causas políticas e raciais, simultaneamente tradicional e vanguardista, doce e agressiva, tal como a sua complexa e instável personalidade.
Montar uma banda que homenageasse este génio da música foi um sonho de muitos anos que finalmente realizei contando com um grupo de notáveis jovens músicos que se entregou com todo o fogo e paixão a esta grande aventura: The Mingus Project
Nelson Cascais
MOTOR – ANDRÉ FERNANDES
“Há músicos que não falham e que jamais desiludem. André Fernandes é seguramente um deles.”
Num álbum considerado pela crítica como tendo “entrada direta para os melhores”, o guitarrista retoma o quarteto criado para parte do álbum “Imaginário”, de 2009, privilegiando a consistência do trabalho numa “banda”, coisa rara no universo do jazz.
“Motor” vem juntar-se aos restantes projetos de André Fernandes com os quais forma um corpo criativo onde predominam as composições originais, centradas na linguagem do jazz mas transpirando as influências do rock e da música eletrónica.
Apresentamos agora o projeto com o pianista Óscar Graça. Para além do piano contamos, naturalmente, com André Fernandes na guitarra, Demian Cabaud no contrabaixo, Marcos Cavaleiro na bateria e com os especiais convidados Susana Santos Silva no trompete e José Pedro Coelho no saxofone.
André Fernandes Press Kit