21º FESTIVAL DE JAZZ DE LOULÉ

 

cartaz

 

 A Casa da Cultura de Loulé desenvolveu ao longo do Verão vários eventos que funcionaram de forma paralela ao Festival Internacional de Jazz de Loulé, tentando sempre despertar consciências e formando públicos. Ao longo das ultimas semanas abordámos o Jazz no Cinema, o Jazz para crianças e o Sunset Jazz.

Passados estes eventos a 21ª Edição do Festival de Jazz de Loulé irá decorrer nos próximos dias 31 Julho e 1 Agosto na Alcaidaria do Castelo de Loulé, pelas 22H. A edição de 2015 do Festival irá trazer até Loulé diversos artistas, integrando alguns dos melhores músicos Portugueses com algumas estrelas internacionais. Salientamos com muito orgulho que mais uma vez a direcção artística do Festival está ao cargo de Mário Laginha, o que por si só é sinónimo de qualidade e de muito talento.

PROGRAMA OFICIAL 21º FESTIVAL DE JAZZ DE LOULÉ

31 Julho Alcaidaria do Castelo de Loulé

22H - Tcheka

23:15H - Carlos Martins "Absence"

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1 Agosto Alcaidaria do Castelo de Loulé

22H - Julian Argüelles Tetra

23:15H - Trio Azul - Carlos Bica / Frank Mobüs / Jim Black

 

O 21º Festival de Jazz de Loulé é uma organização da Casa da Cultura de Loulé, com o Alto Patrocínio da Câmara Municipal de Loulé e com a Associação Mutualista Montepio enquanto patrocinador oficial. 

 Tcheka 

Tcheka ----------- Guitarra e Voz

 

Tcheka, nasceu num pequeno e remoto lugar na ilha de Santiago, Cabo Verde, criando um estilo único, derivado da influência global que abraça.

Como um verdadeiro mestre, é difícil definirmos a sua essência - não é modernista, nem traditionalista e a sua música resiste a qualquer fácil categorização ou comparação. 

Enquanto referimos múltiplos géneros de Cabo Verde (batuku, funaná, finason, tabanka, morna e coladera), a música de Tcheka é também um cruzamento dos estilos pop e tradicional  do Caribe, do Brasil e de África, da folk, do jazz, dos blues, do rock, da literatura, da antropologia e do cinema. Nunca é apenas Cabo Verdeana e também nunca é apenas música, mas é sempre cativante.

O quinto álbum bastante aguardado de Tcheka deverá ser lançado ainda este ano e consistirá  em peças a solo que destacam o seu inconfundível estilo e a sua mestria na guitarra e na voz. 

 

Carlos Martins Absence

Carlos  Martins ------------- Saxofone

Carlos Barreto ---------- Contra Baixo

Alexandre Frazão -------------- Bateria

Mário Delgado --------------- Guitarra

 

Absence é um disco para parar! Para parar o tempo tão acelerado que circula à nossa volta. Para parar para pensar em nós enquanto Povo e Cultura e que música será a nossa, a que vem da alma. Para parar de pensar e sentir mais com o coração!

Carlos Martins, um dos melhores e mais inovadores músicos da sua geração, regressa agora aos palcos com Absence, uma ode aos silêncios, aos momentos de contemplação e à busca da espiritualidade interior. Acompanhado por músicos de excelência, Carlos Martins reafirma, com Alexandre Frazão, Carlos Barretto e Mário Delgado, a originalidade e identidade da sua música, nesta que é uma das mais interessantes propostas do jazz nacional deste ano.

 

 

JULIAN ARGÜELLES TETRA

Julian Argüelles ---------- Saxofone

Kit Downes ---------------------- Piano

Sam Lasserson -------- Contrabaixo

James Maddren -------------- Bateria

 

O atual quarteto de Julian Argüelles surgiu após Julian ter tocado com Kit Downes, em outros projetos musicais, daí surgindo a ideia de actuarem enquanto duo. Somente mais tarde em 2010, o projeto se transformou num quarteto. Estes músicos de classe mundial exploram a relação entre a composição e a improvisação nas linhas difusas que derivam da musica clássica, folk e pop delimitada pela sua sensibilidade Jazzística.

O seu muito aguardado CD será lançado em Outubro através da Whirwind Records, ao qual se seguirá uma extensa tournée no Reino Unido e Europa em 2015 / 2016.

Julian Argüelles nasceu em Birmingham em 1966, mas aos 18 anos mudou-se para Londres, onde rapidamente ganhou reconhecimento pelo seu estilo original e criativo. Aos 20 anos juntou-se à aclamada banda Loose Tubes. Ele atuou por todo o mundo ao lado de músicos como Hermeto Pascoal, Dave Holland, Django Bates, John Scoffield, Kenny Wheeler,  John Abercrombie, Bill Frisell, and John Taylor. Julian figura também enquanto líder de alguns projetos musicais, gravando nessa condição 12 CD'S até à presente data. Alguns desses trabalhos e composições ganharam muitos prémios prestigiados.

Em 2004 Julian mudou-se para a Escócia e em 2012 ganhou o prémio de melhor instrumentista nos Scottish Jazz Awards. Desde então regressou novamente para Londres, sendo selecionado para um B.A.S.C.A. pela sua composição "Hocus Pocus" e nomeado para um Parliamentary Jazz Award pelo seu CD de 2014 "Circularity"  que contou com a participação dos músicos Dave Holland, John Taylor e Martin France.

 

Kit Downes foi nomeado para Mercury Music Award em 2010, ganhou o BBC Rising Star Award, o Yamaha Scholarship Award. Foi também nomeado duas vezes para o British Jazz Awards e é atualmente considerado um dos jovens pianistas mais respeitados da Europa.

 

Sam Lasserson é um dos jovens contra-baixistas mais reputados e usualmente toca com alguns dos nomes mais sonantes do Jazz do Reino Unido.

James Maddren é atualmente membro de vários projetos / alinhamentos musicais de Kit Downes e do Gwilym Simcock Trio. Toca usualmente com várias estrelas do Jazz de todo o mundo.  

 

 

TRIO AZUL

Carlos Bica ---------- Contra Baixo

Frank Mobüs ------------- Guitarra

Jim Black ------------------- Bateria

 

 Entre os vários projetos musicais que Carlos Bica lidera, e para lá das suas participações em outras áreas como o teatro, a dança e o cinema, o seu trio AZUL com o guitarrista Frank Möbus e o baterista Jim Black tornou-se a imagem de marca do contrabaixista e compositor. Foi com estes dois músicos, que fazem hoje parte integrante da personalidade musical do projeto, que Bica inaugurou a sua discografia pessoal – em 1996. O álbum chamou-se Azul e o grupo também. Com Frank Möbus e Jim Black, o português criou a montra ideal para as suas composições. A formação manteve-se, amadureceu uma identidade musical, que se confunde já com a do próprio Carlos Bica,  e foi através dela que o contrabaixista voltou a expor notáveis resultados em 1999 com Twist; em 2003 com Look What They’ve Done To My Song; e em 2006 com Believer. Pelo meio editou outros álbuns que contribuíram para o enriquecimento da discografia nacional, como Diz, A Chama do Sol, Single ou Matéria-Prima.

Passados 15 anos desde a edição do primeiro álbum, Bica voltou a reunir em estúdio os seus companheiros de longa data para gravar aquele que é o quinto álbum deste trio, que mantém intacta a formação original, numa empatia rara que tem contribuído para o reconhecimento internacional de Carlos Bica.

Things About é o título do mais recente álbum, um trabalho singular de influências diversas, como é habitual em Bica: indie jazz alimentado pela energia e pelo ritmo inquieto do rock, com o formato da canção vindo da pop e a emotividade lírica e melancólica da música popular portuguesa. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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