Casa da Cultura de Loulé

A Loulé Concelho Global e a Casa da Cultura de Loulé no âmbito da comemoração dos 114 anos do Mercado Municipal de Loulé vão levar a efeito uma batida fotográfica. O intuito da mesma é permitir que cada um dos participantes partilhe o seu olhar sobre a identidade do Mercado, das suas gentes e dos produtos tradicionais.

Com a massificação do digital e das galerias na online, esta modalidade de evento em grupo, tem vindo a adaptar-se a esta nova realidade, assim sendo, iremos promover o registo fotográfico nos meios digitais, tais como site de internet e redes sociais da organização. 

Calendarização do evento:

·         Inscrição – até dia 03 de junho de 2022 às 17h00m utilizando este link

·         Batida fotográfica – 04 de junho de 2022 às 10h00m, ponto de encontro monumento Engenheiro Duarte Pacheco

·         Receção das fotografias – até dia 13 de junho de 2022, para o email mercadomunicipal@lcglobal.pt

.         Exposição na galeria digital – de 27 de junho de 2022 a 11 de julho de 2022 no site www.lcglobal.pt

Ao abrigo dos Estatutos e do Regulamento Interno, é convocada a Assembleia Geral Extraordinária da Casa da Cultura de Loulé, a realizar no dia 30 de Maio 2022, pelas vinte horas, na sua sede situada na Rua 5 de Outubro, nº36. Se à hora marcada não houver quorum, a Assembleia reunirá uma hora depois independentemente do número de associados presentes.

A Ordem de Trabalhos será a seguinte:

- Apresentação e votação do relatório de atividades e contas do ano 2021.

- Informações

14 maio 2022

“Aqueles Tristes Dias”

Companhia: Teatro Análise da Casa da Cultura de Loulé

Local: Teatro Mascarenhas Gregório - Silves

Hora: 21h30

Público-alvo: M/12

Entrada: Livre | As portas abrem uma hora antes do espetáculo

Lotação: 150 lugares

Sinopse

Esta peça retrata o nosso Portugal em finais da década de quarenta. Mais precisamente na aldeia do Sol Postinho. Aleixo ainda deambulava pelas feiras declamando aqui e ali as suas quadras que eram sempre muito admiradas por onde quer que passasse. Na aldeia do Sol Postinho residia uma família cujos problemas de vida eram semelhantes a tantos portugueses espalhados do Algarve ao Minho. Assim, Rosa Maria, uma das personagens desta história passada em muitos dias tristes dessa época, pretende obter o diploma da 4ª classe para poder ajudar a sua pobre mãe que nunca deixa de frisar que é analfabeta porque teve de cuidar de três irmãos, em virtude dos pais trabalharem de sol a sol para ganhar uns míseros escudos com que alimentavam a família. Rosa Maria consegue obter o diploma da 4ª classe o que a leva até Lisboa como serviçal de uma família abastada. Mas ali, estava destinada a que os seus dias passassem a ser ainda mais amargos. Durante o desenrolar da história, a prostituição obrigada, a guerra colonial, a prisão do Tarrafal, a censura e um sem número de situações que levaram milhões de portugueses a deixar a sua pátria a troco de sacrifícios inimagináveis, levam a que cada um de nós lhe venha à memória algo escutado muitas vezes a vários familiares que passaram por Aqueles...tristes dias. Mas quem sabe... se à aldeia do Sol Postinho outros poentes e amanheceres não virão a ser de alegria...